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Salvador completa 476 anos repleta de história e modernidade

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Entre tradições e mudanças, Salvador segue sendo um ponto de encontro entre o passado e o futuro.

Salvador completa 476 anos repleta de história e modernidade

“A grande noite de paz da Bahia veio do cais, envolveu os saveiros, o forte, o quebra mar, se estendeu sobre as ladeiras e as torres das igrejas. Os sinos já não tocam as ave-marias que as seis horas há muito que passaram. E o céu está cheio de estrelas se bem a lua não tenha surgido nesta noite clara”. Esta é a cidade de Salvador descrita por Jorge Amado no livro Capitães da Areia, em 1937. As palavras ainda carregam a essência da cidade, que sempre muda, mas nunca perde o encanto. Neste sábado (29), a primeira capital do Brasil completa 476 anos. 

Caminhos da cidade

Certas ruas de Salvador são roteiro obrigatório dos soteropolitanos todos os dias. Elas são marcadas seja pelo congestionamento caótico, história ou grande extensão. A Avenida Luís Viana Filho, por exemplo, também conhecida como Paralela, é a principal avenida da cidade, com 13 km de extensão. A via foi construída em paralelo à Orla (principal razão do nome difundido) e faz a ligação entre o aeroporto Luiz Eduardo Magalhães e o centro.

A Av. Mario Leal Ferreira também é singular. Sua região era anteriormente chamada de vale ou baixa do Bonocô. Era um local de culto africano, onde as pessoas mais velhas da comunidade contavam histórias sobre uma árvore sagrada ou encantada por um Egungum que respondia as perguntas que lhe eram feitas. Mas não fica para trás a Avenida Lafayette Coutinho, conhecida como Contorno. A beleza da sua extensão, que contorna a orla de Salvador, é um dos maiores cartões postais da capital, ligando cidade alta e cidade baixa. 

Números curiosos

Quem acredita em signo astrológico, pode dizer que Salvador é ariana, do grupo de fogo. Dinâmica e vibrante. Além da programação para celebrar mais um ano de festa neste fim de semana, a cidade guarda várias curiosidades. Em números absolutos, os bairros mais populosos tiveram os maiores totais de mortes informadas: Itapuã (1.197 mortes), Brotas (1.048) e Pituba (1.016). 

Além disso, apesar de 7 em cada 10 domicílios soteropolitanos serem casas, os apartamentos estão em sua maioria em 42 dos 169 bairros. Graça, Chame-Chame e Pituba são os mais verticalizados da capital baiana, refletindo a tendência de gentrificação de grandes centros urbanos. Os dados são do Censo Demográfico 2022, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Instituto também revelou quem manda nos lares baianos: as mulheres. Cerca de 535.000 domicílios tinham uma mulher como responsável, o que representa 55,8% do total - a 3ª maior proporção entre as capitais. A região mais feminina é a Ilha dos Frades/Ilha de Santo Antônio, que tem 203 domicílios chefiados por mulheres, o que representava 69,3% do total (7 de cada 10).

Por: Luanda Costa (Metro1) / Foto: Alex Oliveira | Setur Bahia

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