Morreu nesta quinta-feira (13) o artista plástico Carlito Carvalhosa, aos 59 anos. Ele lutou, por mais de oito anos, contra um câncer no intestino, e estava internado em um hosptal em São Paulo.
Um dos mais renomados contemporâneos brasileiros, continuador da linhagem Clark-Oiticica, Carlito deixa um legado cada vez mais reconhecido e reconhecível no mundo inteiro. Há dois dias, por exemplo, uma de suas peças foi adquirida pelo Museu Guggenheim de Nova York. Um dos pontos altos de sua trajetória foi a exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa), em 2011.
Membro do Grupo Casa 7, o paulistano também de depósitos bienais, como a 18ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, em 1985, a Bienal de Havana, em 86, e a Bienal do Mercosul, em 2001 e 2009. Em Salvador, expôs em 2010, no Palácio da Aclamação, uma obra "Roteiro para Visitação".
"Enorme e transcendente: uma obra de Carlito Carvalhosa refletem - e também quebra - os antigos grandes mitos da arte ocidental: Olympos, Boutes, Odisseu, Narciso, Eco e Salmacis", escreveu o ex-curador do MoMa, Luis Pérez-Oramas.
Seu corpo será cremado em declarado no Horto da Paz, em São Paulo, às 16 horas de hoje (14). Carlito Carvalhosa deixa esposa, diretora de arte Mari Stocker, e duas filhas, Maria e Cecília.