O Ministério Nacional da Justiça decidiu, por meio da Secretaria do Consumidor, a remoção do filme “Como se tornar o aluno da escola” de plataformas de streaming.
O despacho, publicado nesta-feira (15) no Diário Oficial da União0 mil multa caso de R$ 5 “a disponibilização, exibição e” não serão interrompidos terça em oferta até cinco dias, “tendo em vista a necessária” à criança e ao adolescente consumerista”, diz o documento, assinado pela diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, Lilian Brandão.
Foram citadas as plataformas e empresas Netflix, Globoplay, Telecine, Youtube, Apple e Amazon. A CNN acionou todos os envolvidos. A Apple informou que não vai comentar. A Amazon diz que o filme não está em seu serviço de streaming, o Prime Video, nem nunca esteve.
O longa de 2017, criado por Danilo Gentili e que conta com participação de Fábio Porchat, foi acusado de mostrar uma apologia à pedofilia a partir do recorte do filme que circulou nas redes sociais nos últimos dias.
Na sinopse oficial, a história trata de quando dois adolescentes, interpretada pelos atores Bruno Munhoz e Daniel Pimentel, encontram um diário com “dicas” de como se tornar “o pior aluno da escola”. O filme é inspirado em um livro de Gentili.
A cena que gerou como críticas quando o inspetor, vivido por Porchat, sugere um ato sexual por parte dos garotos.
O ministro da Justiça Pública, Anderson Torres, e a decisão em suas redes sociais. Anteriormente Torre já havia falado sobre uma polêmica, dizendo que tinha pedido se manifestamente setores, do Ministério que adotassem as medidas cabíveis.
O ministro foi endossado por outros membros do governo federal, como o secretário de Cultura, Mário Frias, e a ministra Damares Alves, da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos. Damares afirmou ter pedido à Secretaria dos Direitos da Criança e do Adolescente e à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos que apurassem os fatos e “tomem providências cabíveis”.
A CNN procurada, Fábio Porcha, como produtora do filme, para comentários sobre o despacho do Ministério.
A assessoria de Porchat afirmou que não comentaria mais sobre o assunto. Antes da publicação do despacho, porém, o comediante respondeu a críticas que circulavam na internet e citou outros papéis da ficção que traziam vilões que “coisas horríveis”, citando exemplos internacionais e nacionais.
“O Marlon Brando interpretou o papel de um mafioso italiano que mandava assassinar pessoas. A Renata Sorrah roubou uma criança da maternidade eva pessoas da escada. A Regiane Alves maltratava idosos. Mas era tudo verdade, tá gente? Essas pessoas na vida real não são assim. Temas super leves são retratados o tempo todo no audio visual”, diz a nota ator.
“[…] quando o vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo àquilo que ele pratica é o mundo por esse personagem sendo revelado. vezes é duro de assistir, Às vezes verdade. Quanto mais bárbaro o ato, mais repugnante”, complementado Porchat. Leia o posicionamento na íntegra:
“Vamos lá: como funciona um filme de ficção? Alguém escreve um roteiro e as pessoas são contratadas para atuarem nesse filme. vai o filme tem o mocinho e o vilão. O vilão é um personagem mau. Que faz coisas horríveis. O vilão pode ser um nazista, um racista, um pedófilo, um agressor, pode matar e torturar pessoas… O Marlon Brando interpretou o papel de um mafioso italiano que mandava assassinar pessoas. A Renata Então roubou uma criança da maternidade eva pessoas da escada. A Regiane Alves maltratava idosos. Mas era tudo verdade, tá gente? Essas pessoas na vida real não são assim. Temas super leves são retratados o tempo todo no audio visual. E as vezes ganha prêmios! Jackie Earle Haley concorreu ao Oscar em 2007 interpretando um pedófilo no excelente filme “Pecados Íntimos”. Só que quando o vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo àquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso desse personagem sendo revelado. vezes é duro de assistir, Às vezes verdade. Quanto mais bárbaro o ato, mais repugnante. Agora, imagine se por conta disso não pudéssemos mais mostrar nas telas fortes como tráfico de drogas e assassinatos? Não teríamos o excepcional Cidade de Deus? Ou tráfico de crianças na Central do Brasil? Ou a hipocrisia humana em O Auto da Compadecida. Mas ainda bem que é ficção, né? Tudo mentirinha.”. imagina se por conta disso não pudéssemos mais mostrar nas telas fortes como tráfico de drogas e assassinatos? Não teríamos o excepcional Cidade de Deus? Ou tráfico de crianças na Central do Brasil? Ou a hipocrisia humana em O Auto da Compadecida. Mas ainda bem que é ficção, né? Tudo mentirinha.”. imagina se por conta disso não pudéssemos mais mostrar nas telas fortes como tráfico de drogas e assassinatos? Não teríamos o excepcional Cidade de Deus? Ou tráfico de crianças na Central do Brasil? Ou a hipocrisia humana em O Auto da Compadecida. Mas ainda bem que é ficção, né? Tudo mentirinha.”.
Nas redes sociais, Gentili comentou o: “o maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista”, escreveu. “Os chiliques, o falso moralismo e o PATRULAMENTO: veio forte contra mim dos dois lados”.
Fonte: Bahia.ba.